quarta-feira, 29 de setembro de 2010


Perdi por entre os dedos..

Como se perde fio de ventos,

Ninguém vive de saudade,

Ninguém sobrevive de momentos.



Nem todas as lutas se vencem..

Nem todos os desejo se podem provar,

Não chega querer,

Nem chega sonhar.



Dificil é ter dor,

pequena que seja,

grande que possa ser..

Cada um tem a sua,

Cada um tem de a esquecer.



Tudo se torna infinito,

curto na sua clareza,

Tão vago o ar que me envolve,

Vazio na sua estranhesa.



Sentimento de um mero solitário,

Desamparo no balanço da vida,

O chão em roda viva,

Uma estrada em sentido contrário.



E eu...

caminho por onde não sei.

Não chega o que sonhei.

Resta.. Acreditar.


RitaVilasBoas

domingo, 26 de setembro de 2010

Não é uma questão de mentira, mas de uma verdade efémera.


Cada vez mais… O ser humano tende a não valorizar, a não acreditar e a magoar.

Cada vez mais... Há uma tendência para não se olhar na mesma direcção, para dizer a tudo “sim” e a nada “não”.

Há falta de sintonia, brilho e muita magia.
Há falta de cor, de sabor.

Há muito insignificância e pouca tolerância.

Faz-se por fazer. Diz-se por dizer.

Onde está a harmonia? A melodia?

O valor? O pudor?

A luta? A glória?

Os desejos não olham a meios.

Os meios só cogitam nos fins.

Os fins perdem essência de alcance.

Enfim..

RitaVilasBoas