sábado, 21 de novembro de 2009

(In)certo !


Navego pelos olhares perdidos,

faço dos olhares escondidos,

na balança que tem o peso do meu medo, do meu chão.

Corro por caminhos sem estrada,

os sabores sabem a nada,

no poema que diz sem voz,(o tempo é escasso e veloz!)

Passo sobre passo,

lanço a espada no vazio,

tudo (me) passa ao lado,

num quente arrepio.


Plano no ar no leve,

flutuo por imaginários,

faço da cançao verso,

do verso um espaço feito de gotas melódicas.


Tudo parece (in)certo,

o envolver da noite,

que faz perder o sentido no seu amanhecer.

A contagem sem conhecer a matemática da vida,

a soma dos sorrisos dividos no rosto,

A fracção de segundos que basta para ir ou ficar,

Para se render ou ganhar .


RVB

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