terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ora.

Ponto de fuga.

O barulho do silêncio é rasgado pelo deslizar da agua nas rochas.
O sabor do frio,
é cruzado pelo calor do corpo que faz dele suportavel.
Com todo o cheiro do inevitavel, a mente balança entre arrepios,
balança mesmo balançando,
perdendo o que é mau, soltando o bom.
Porque?
nao flutuar nas ondas do ar.
De que?
do pensamento que invade um suspiro.
Eu respiro.
Entre as mãos passa-me um mundo que existe,
entre o vento q esvoaça o cabelo, passa a brisa que persiste.
Entre mim e o tempo,
passa tudo, passsa nada,
Sinto gotas de chuva chocarem na minha cara,
baterem nos meus labios,
chuva fria,
chuva que me faz sentir que sinto.
Sentir que sinto,
Sentir que toco.
Sentir que sim.
Sentir que porque nao
RVB.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Pior que encontrar o caminho correcto..
É estar no errado.

O labirinto é maior,
as estradas confusas,
e a orientação perdida.

O MEU caminho certo,
pode ser o de NINGUÉM.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O bater certo mora longe do nosso alcance.

Se tudo fácil, nada conseguido !

RVB

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ser inconsciente,
é ser consciente,
que aquilo que se sente ,quando se é consciente ,
é pior do que quando se não é.

A inconsciência traz-nos o sabor que qeremos saborear.
Traz-nos a sensação que idealizamos.
Faz-nos sonhar.
Acreditar.
Que as horas estão para o relogio,
e este não contra o tempo.

Agarra-lo. Talvez.

Passa tempo, passa,
o que trazes contigo?

Agora o pensar é da memória.
Os passos não levam a lado nenhum,
fecho os olhos tudo está parado.
Inanimado.

Tanto para uns, nada para outros.

Peço boleia, ao imaginário,
ele que me faz voar.
Voar até onde quero.
Voar até acordar..

Quero ser INconsciente.

RVB

domingo, 22 de novembro de 2009

Vamos remar no mesmo sentido?

Se houvesse resposta para tudo, não haveria perguntas para nada.
RVB

sábado, 21 de novembro de 2009

(In)certo !


Navego pelos olhares perdidos,

faço dos olhares escondidos,

na balança que tem o peso do meu medo, do meu chão.

Corro por caminhos sem estrada,

os sabores sabem a nada,

no poema que diz sem voz,(o tempo é escasso e veloz!)

Passo sobre passo,

lanço a espada no vazio,

tudo (me) passa ao lado,

num quente arrepio.


Plano no ar no leve,

flutuo por imaginários,

faço da cançao verso,

do verso um espaço feito de gotas melódicas.


Tudo parece (in)certo,

o envolver da noite,

que faz perder o sentido no seu amanhecer.

A contagem sem conhecer a matemática da vida,

a soma dos sorrisos dividos no rosto,

A fracção de segundos que basta para ir ou ficar,

Para se render ou ganhar .


RVB